terça-feira, 28 de abril de 2015

o sol de cada dia

Hoje me colocarei em primeira pessoa, pois sou um cara que sempre admira os detalhes, as sutilezas, as menores diferenças que se pode fazer no cotidiano seja pra alguém ou por eu mesmo e por isso assim será. De verdade não tenho a pretensão de achar que sou o único da espécie a ser assim, mas convenhamos que anda difícil encontrar semelhantes em alguns aspectos não é mesmo?
Sempre fui o "bobo" de escrever coisas "estranhas", desenhar coisas "sem sentido", compartilhar informações delicadas que tenham alguma representação pra mim, talvez uma forma oculta de falar o que sinto sem ser tão pontual, por motivos de não interessa
Não, não estou querendo fazer mimimi e nem me colocar como "o excluído" por isso, como diz aquele velho clichê não tem como agradar a todos, e essa é uma grande verdade. Ontem lembrei inclusive, quando me chamavam de ET por fazer coisas assim, vindo de um saco de escrotice isso não me afetava em nada, eu até ria junto mesmo tendo compreendido a pseudo sacada sarcástica da criatura, mas acho que a coisa começa a assustar quando vem de pessoas que não esperamos, tipo alguém especial saca? Aí o buraco é mais em baixo, afinal ninguém é de ferro, certo? Errado! Somos de ferro sim para algumas coisas, e é bom ser de ferro às vezes, pois são nesses momentos em que descobrimos que existem sacos de escrotices bem mais próximos do que imaginamos, o que é meio desolador. 
Toda essa lenga-lenga pra chegar ao ponto que descobri com uma resposta vinda do universo, que não, não estamos errados companheiros, errados em falar a verdade que vem do coração, o que não quer dizer que teremos sempre cem por cento de retorno quanto gostaríamos, ou que a história aconteça como queríamos, até porque isso aqui não é Disney, mas sendo assim nós somos simplesmente nós. E acredito que desta forma, vamos atrair os outros que são os outros, aqueles que também deixem claro o que é e o que não é, entenderam? Os que tem de sair, vão sair naturalmente, mesmo quando fazemos um esforço pra que fiquem.
Ontem perdi uma amiga querida, de um sorriso incomparável, não tínhamos mais a convivência que tivemos na infância/pré-adolescência, por muitos fatores, como distância e afins, foi um choque, uma martelada na cabeça e ainda norteia aquela sensação estranha de o que está acontecendo, sabem? É comum quando perdemos alguém especial ou próximo sentir aquela intenção de que temos como lei aproveitarmos mais a vida, falar mais com o coração, mas como bons seres humanos que somos (eu me incluo mesmo sendo um ET, ok?), vamos nos perdendo, vamos nos corrompendo e por entre os dedos (queria usar essa colocação hoje) escorre a ânsia de continuar assim. Como paralelo, vejo que acontece o mesmo com a nossa pureza infantil (pureza, não inocência, hoje estou muito explicativo).
Enfim, ontem eu tive a certeza de que devemos continuar com nossas escritas estranhas, nossos desenhos sem sentido, compartilhar nossas delicadezas como forma de passar à diante o que sentimos, se alguém vai entender, bem, aí eu não sei.

Deixo a última publicação desta linda guria que agora está em outro plano, luz de amor pra você:

''O sol depois da chuva é mais bonito que o sol de todo dia ...''

por Charle Oliveira

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